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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

SONHOS NA FANTASIA

Em sonhos na escaldada fantasia,
vejo teu corpo,teus olhos centilantes.
Arde meu coração,treme suspira de alegria,
quem me dera que fossemos Amantes.

Em certos momentos do dia,
sonho acordado,vejo-te a meu lado,
deitado sobre a relva parece magia,
sinto-me louco,sinto-me encantado.

Pelo céu,por teus olhos espero,
com ais de um coração que não descansa,
só quero um abraço teu,mais nada quero,
minha consolação,timida esperança.

Se tivesse que a vida dar por alguém,
acredita por ti a daria sem hesitar,
não quero ser de mais ninguém.
Que estranha esta forma de te Amar.

Estas rimas tão intimas que escrevo
começaram no dia em que te conheci,
não vendo esta paixão,nem me atrevo,
eu deliro,eu desespero por ti.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

TUDO ESTA DENTRO DE TI

O que está dentro de ti reflete-se exteriormente
quando houver ordem, harmonia,beleza e paz em ti,
isso refletir-se-á em tudo que fizeres,diseres e pensares.

Contudo,se houver confusâo,desordem e desarmonia em ti,
isso nâo poderá ficar escondido e irá refletir-se em toda a tua vida e modo de viver.
Assim que a mudança acontecer,ela deverá vir do interior e exteriorizar-se.
Desse modo será duradoura e nada poderá transtorna-la.

Nâo fiques sentado,à espera que a tua vida mude,mas pôe mâos ao trabalho e faz
qualquer coisa nesse sentido.
Tu podes começar desde já a trabalhar o teu estado interior.

Nâo tens que esperar que os outros mudem;
tu efectuas a tua própria mudança sem mais delongas.
Agradece constantemente pelo que te seja possivél fazer
nesse sentido sem que nada te detenha.

Se algo te impedir,isso está dentro de ti;
és tu, portanto,a pessoa que pode fazer alguma coise nesse sentido.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PALAVRAS SEM DONO

Se a dúvida me vem roer
durante o desanimo que o espectáculo
do mundo me oferece a certas ou incertas horas,
intimamente sei tão certo,que essêncial me é viver
estas palavras sem dono.

Se não houver uma razão sobrepairando
sobre o meu impulso ou mesmo na minha intuição,
então consigo breves momentos em que posso datar
o presente real e  verdadeiro.

Não lamento qualquer acontecimento,
mas parece-me fundamental
publicar livros datados,tal qual são escritos
 na sua essência natural.

Assim sendo:
-cabe sempre ao escrevedor inserir
na malha do dizível o amplexo do inefável,
para depois devolvê-lo á historia literária.
como humilde proesa onde se vislumbra
a viagem constante do humano zelo.

Já agora:
é bom dize-lo,e é meu desejo de anunciar
a lição comedida, trazer ao sortilégio a insignificância
compulsada com olhares despertos;
e mesmo que não se compreenda bem as intenções
deste poema,dou ao menos a oportinidade
subltil de conter em mim uma existência própria e redentora.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

POEMA IMPERFEITO

Por agora não vou revelar
em que ponto me encontro:
-interessa-me possuir primeiro
um ponto de partida,visionar enquanto caminho,
o derradeiro ponto de chegada.

Quantos poemas foram escritos
ao longo do tempo?
Quantos ficaram perdidos,
e miseravelmente diluidos
sem terem feito história?

Deixo à filosofia
a sua elaboração masturbatória.
Olho,vejo ao longe a linha de chegada,
mas se até aqui nada se passou,
foi porque me desprendi de preconceitos,
e não me impto se me apontam o dedo.

Depois...com esta idade,
descubro o agora,estar aqui neste agora,
é meu problema,pois não é a hora que me importa,
é sim o dilema que tenho que resolver
enquanto não chegar ao ponto de chegada.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

QUE PROCURO.

Que procuro quando tento compor um poema?
Quem me ensina a raiz quadrada
de conjugar o verbo Amar?
Será que alguém sabe?Qual é a estrada?

Finalmente um poema assim!...saído do nada.
Oh não!,ainda não é o fim;
é fogo do mais intimo segredo sem condição.

Se a morte fosse assim
que me levasse quente,
desprendido da realidade,
pois ela está sempre presente,
e não escolhe tempo nem idade.

Como me convencer:
-que nem tudo são jogos de palavras,
releio os versos deste ainda jovem poema,
penso,mais uma vêz falhei meu fito.

Não posso nem quero perder um só momento
que a vida me oferece para viver!...
Nasci para ser grito,ser alento,
e a paz e a liberdade defender.

CONTINUO AMAR ALGUMAS PALAVRAS.

Continuo Amar algumas palavras.
Gosto de dispô-las em forma de poesia.
O meu gostar significa...ser sempre capaz de distanciar-me
de qualquer frase ou palavra negativa.

Já agora...posso dizer:
-Quando às vezes me aproximo de um animal selvagem,
sinto,bem dentro de mim,esse selvagem escondido na minha pele histórica,
e uma grande alegria sobe-me ao princípio da alma!

Sei...sei que sou um animal;
um animal um pouco racional.
Não,não quero ficar por aqui.
Sei como me sinto...sinto-me vivo.

Debruço-me às vezes na varanda da minha alma;
e perco-me durante longos periodos
saboreando a essência do meu espírito.

Não vejo outra solução;
Não se trata de voltar atrás,
ou dar o braço a torcer,
é contudo por em pratica um pouco
do que resta da minha inteligência,
se quizer ganhar à morte alguns anos de vida.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

QUE ESTRANHA FORMA DE SER.

Tem vezes que às vezes
não consigo compreender
esta minha maneira de ser.

Dou voltas e reviravoltas
dentro de mim;
quando me encontro
falo em frases soltas.

Este dilema com que me debato,
não faz parte de mim,
nem tem arte,à parte disso
não fiz contrato
com o que possa aconteçer,
pois só quero é viver
dentro do meu próprio ser.

Quero...fugir,ter onde ir;
ficar mas não parar,
por os pontos nos iiis.
Voltar e recomeçar;
ouvir palmas,e alguém dizer:
-bis,bis.bis.

OS PUTOS

Os putos de sacola às costas
vão dando chutos na bola
a caminho da escola.

Tropeçam entre si,
caíem aqui, logo a seguir ali,
e a rir seguem em frente
felizes e contentes.

De nódoas negras,
faces vermelhas,
joelhos doridos,
cabelos suados escorridos;
assim chegam à escola,
cansasdos e ofegantes.

São estes putos estudantes,
que alguns vão chegar a doutores,
e outros  talvêz a bons jogadores.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

DÁDIVA DE POESIA.

Poesia:
Não é só escrever e fazer versos,
nem apenas construir rimas.
Ela esta nos caminhos mais diversos
e nas coisas mais simples e mais intimas!

Poesia:
É dar AMOR,CARINHO e AMIZADE,
uma palavra amiga ,um sorriso.
Pôr em tudo a grandeza da bondade,
dar-se inteiro se tanto for preciso!

Poesia:
É AMAR, dar as mãos ao nosso irmão,
socorre-lo na dor e na desgraça.
Inda que a paga seja a ingratidão
e o amargo do fel trnsborde a taça!

Poesia:
é, na alma e no porte ser gigante,
ter por guia a justiça e a verdade.
Fazer algo de bom e importante
em prol do bem-estar da humanidade!

Poesia :
é tudo isto e muito mais
que as pessoas não querem entender!...
Porque são loucamente materiais
e passam pela vida sem viver!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O SER DO POETA

O poeta não é um fingidor;
mas finge tão completamente
que até finge  que não sente dor.

O poeta tem escrito na alma
as prosas ainda não  inventadas;
carrega nos ombros com calma,
os Amores e disabores de vidas passadas.

O poeta é um contente,às vezes descontente;
não se dá com gente que não sente;
porque tem como lema...AMIZADE,
e SINCERIDADE.

O poeta não escreve só por escrever.
A grandeza e humildade do seu ser,
se  revela quando diz:
Não há tempo nem idade
para se sentir a felicidade.

Do poeta muito se pode dizer,
mas só quem é poeta sabe dar a conhecer
a sua verdadeira identidade,
e as palavras certas para o descrever.

NUNCA SEREI POETA.

Eu que nunca serei poeta,
não renego à poesia o que respiro,o que sinto,
reprovo ou desejo.

Eu que nunca serei poeta,
não renego à mais legítima forma,
a forma de quem se sabe expressar,
exprimir simplicidade de quem AMA.

Eu que nunca serei poeta,
não renego sentir o estalar
dos armarios por abrir,
o silêncio dos soalhos,os dióspiros a sorrir.

Eu que nunca  serei poeta,
mas sinto nas veias
um golpe de ideias,
não renego à lírica do piano
que ensina a lêr inovação.

Eu que nunca serei poeta,
porque me falta inspiração;
mas sinto o cheiro de modernidade,
na boutique da cidade.

NECESSIDADE.

Às vezes sinto a necessidade
de fechar os olhos
para realmente sentir
o que  me rodeia.

A felicidade da guitarra que toca,
as vozes das crianças,
os pios inovadores dos  passaros que voam,
os tristes e pezados passos de quem passa.

Esta novidade que passou a ser necessidade,
é tambem aflição;ouvindo o ruido
da minha consciência que me pode afligir!
Depois penso...será exigir de mais quere sentir!...

Sim,sei que estou perdido nesta confusão
de ideias e de sentidos,
desejo subretudo a cura,
mas como chegar à saude?


Neste preciso momento,
sei que posso não ter mais tempo.
e digo para mim mesmo,
é melhor fechar os olhos para sentir,
o que realmente  me rodeia.

COMEÇAR QUALQUER COISA DE NOVO.

Começar qualquer coisa de novo;
e que esse novo me caia em cima ,
como a inspiração do poeta.

Quem me lê? quem me desvenda?
talvêz isto que deixo escrito
não seja apenas escrita.
A minha alma grita
por falta da poesia.

É talvêz uma insensatez;
mas que fazer quando desejo atingir o impesável.

Quando acordo,acordo sempre assim para a vida;
dize-la despida ou nada dizer,
porque o nada talvêz seja um saber.

Não sei se sei alguma coisa:
mas sei que sou a presença de quem sou:
embora sobre o meu ser
pouco tenha para dizer.

Dizê-lo agora não é importante
neste instante,
porque cada palavra que escrevo
está em desiquilíbrio,e em metamorfose.

Vontade de querer.

Queria sentir como o poeta sente.
Queria vêr como poeta vê.
Queria falar como o poeta não mente.

Este desejo de querer ardente;
me transporta para fora da irracionalidade.
Quem me olha e quem me lê,
não sabe quem eu sou na realidade.

Sei que já sou avançado na idade;
mas gostava de reaprender
a brincar como as crianças.

Dar a todos um sonho de esperanças.
Conseguir com que alguns me podessem compreender,
porque  eu tenho por hábito dizer.

Não hei-de morrer :
-sem dar o menhor de mim;
pois para pior já basta assim.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

PEGADAS NA AREIA.

Uma noite tive um sonho.
Sonhei que passeava na praia com o meu senhor.
Enquanto passeava-mos, o Senhor mostrava-me
no firmamento cenas passadas da minha vida.

Por cada cena que passava reparei que ficavam
dois pares de pegadas na areia;
um que me pertencia, e o outro ao meu Senhor.

Quando a ultima cena passou;apercebi-me,
que nos momentos mais difíceis e tristes da minha vida,
vi apenas um par de pegadas na areia.
Fiquei triste e muito desiludido com o meu senhor.

Virei-me para ELE; e,disse-lhe.
Meu DEUS, à muitos anos atrás tu disseste -me
que se eu te seguisse;nunca me deixarias nem me abandonarias.
Eu sempre te segui e fiz tudo que me mandas-te...mas reparei
que nos momentos mais difíceis e tristes da minha vida,
somente havia um par de pegadas na areia!
não percebo porque me abandonas-te.

O meu Senhor respondeu-me:
-Meu querido filho;
quando somente  vieste um par de pegadas na areia
nos momentoss mais difíceis e tristes da tua vida;
esse par era o MEU;
porque nesses momentos eu te pegava ao colo.
......................................................................................
AUTOR DESCONHECIDO.
-



NADA SEI.

Não morrerei!
sem dar o melhor de mim;
pois para pior já basta assim.

Depois, se tiver que ir irei... até ao fim do mundo,
mesmo até ao mar mais fundo,
procurar porque sei  que encontrarei,
uma nova forma de me expressar.

Sim: porque nada sei ainda ,talvez um dia,
mas do que seria eu sem a minha loucura:
-Seria um pober sem alma;
que caminha sem rumo e se desvaneçe como o fumo.

Assim sendo:
- no meu delirio constante;
sinto vontade a cada instante
de falar ao mundo...

Das cores que as flores têm,
dos Amores,dos abraços dados com carinho,
dos beijos dados com ternura,
das crianças a brincar,
das noites de luar,
e de todas as pessosa que sabem AMAR.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

CARTA A UM FALSO AMIGO

Olá alcóol:
-estou-te a escrever para te dizer
que de ti não me esqueci.
Foste falso para mim,mas fica descansado,
não te guardo rancor-,apesar de tudo o que me fizeste sofrer.

Olha alcóol, comigo está tudo bem,
espero que contigo também.
Vou-te dar uma novidade,
deixei de beber e,nem sequer sinto saudade.

É verdade que por ti estive apaixonado
durante varios anos,
mas fui muito mal tratado,
e só me destes enganos
enquanto contigo convivi.

Sabes...pensava que eras meu amigo,
fizeste-me crêr que sem ti
não valia apena viver,mas um dia percebi,
que tu eras mais que um inimigo.

Tenho tido informações tuas,
sei que muitos dos teus amigos te estão a deixar,
assim como eu te deixei,mas não me peças desculpas,
pois contigo não quero mais andar.

Olha alcóol,fico por aqui,
muito mais te poderia dizer,
mas tenho mais que fazer,
quero que saibas que enquanto viver
de ti jamais me vou esqueçer.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Paradoxo

Por muito tempo procurei,uma nova forma de me exprimir,
mas agora sei que tenho que sentir...sentimentos.
há-os em todas as formas...AMOR,ódio.

Já foi bom ter havido um começo de mim,sem ter sido elaborado,
tudo o resto é a certeza dum paradoxo sem fim.
Sim é verdade, uma realidade.

Se falo ou escrevo sobre sentimentos
sem os sentir,é porque não fazem parte de mim .

Diluir-me é o que me importa neste momento presente e,
sempre que surge assim duo-me conta que nada sou;
apenas me lembro de um ou outro poema
que fala sobre o AMOR.

Não sei se AMEI, mas se AMEI tive ilusões,
horas de AMOR,ciume torturante!
agora é meu desejo a cada  instante,
não me lembrar daquelas emoções.

Cheguei pois aqui... salve-se quem poder,
é meu desejo percorrer o tempo em essência,
do que sendo, nem me sendo,
é puro sentimento de me exprimir.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

ATREVIMENTO DA ESCRITA.

Neste momento preciso somente de reflectir,
respirar feliz e contente na respiração de quem consente
perder na escrita a consciência aflita.
Que parte do mundo obedece à humana vontade?
Que desejo será capaz de se tornar realidade?
Não saber é um outro poema,se é que algum dia vai ser poema.

Tenho que sentir o que surge assim do nada,
como uma mecânica intima e pessoal, onde o ser do homem descobre
a essência da felicidade,e serenamente se alimenta da sua própria inocência.
Sentir,sentir,sentir a inocência que o quer deixar.

Apetece-me agora circular,
não para atrair ninguém,mas para inocentemente repetir.
Olho,olho intensamente seguro e calmo o olhar de quem me olha...
concordo até,e alegremente,se dizem não haver arte no que sou,
será que só a obra conta?

Este atrevimento da escrita antes da escrita,pertence-me,
pois tenho o desejo em percorrer passo a passo o silêncio do que ainda não se consumou.
Há já mesmo quem só valorize a recepção:
-O leitor magicamente toma o lugar livre do inaudito autor reduzido a migalhas,
mas por vezes aparece um homem com o desplante de escrever a realidade da sua presença.
Sou o que  sou,com ou sem leitores,nem reclame,diz-me o campo da consciência ao pensamento.

terça-feira, 31 de maio de 2011

TEORIAS... MENTIRAS...INTRIGAS.

É difícil dar o braço a torcer...
mas que fazer,dói tanto como a dor de cotovelo.
Reconhecer que se perdeu a razão,
dar a mão à palmatória é mais que uma victória.
Se houver coragem no confronto ácido com a realidade,
é como uma lufada de aragem fresca e suave,
que nos leva aos nossos sentidos mais profundos.

Teorias,são apenas teorias.
Há as mentiras que se misturam com as intrigas,
mas fiquem pois descansados,
não pretendo insinuar uma revolução sentimental,
pelo contrario:nem sequer é minha intenção...
apenas instaurar diferenças entre quem sente,
ou quem pretende inaugurar as suas convicções.

Neste conflito interior com que vivemos,
sabemos que no dia a dia a vida é uma constante viagem...
procuramos o momento perfeito para encontrar a coragem...depois dizer,
tens razão.
É com este mal-estar que a nossa consciência nos pode dar a humildade,
a paz de espírito, que à tanto tempo procuramos e que tanto desejamos.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Este jogo me atrai

Escrever o poema perfeito.
Uma poesia sem que seja mera utopia.
Permaneço por momentos saboreando este desejo,
vou mais longe,porque este jogo me atrai...penso para mim mesmo:
-Que pensamento este em busca da perfeição,
não sei se com razão a minha inteligência é pouca,e a confusão grassa patética.

Esta espécie de felicidade,este desejo e contentamento de criança fica aqui,
tal qual um residuo,uma essência,uma inspiração,não para inventar,
mas para dizer o que me vai na alma.
Embora dividido à época atual,ambíguo e contraditório,
só me sinto vivo nestas plagas poéticas,erigidas na memória que coincide em simples aventura.

SERÁ QUE POESIA É SÓ FAZER VERSOS E CONSTRUIR RIMAS?NÃO,
POESIA ESTÁ NOS CAMINHOS MAIS DIVERSOS,
E NAS COISAS MAIS SIMPLES E MAIS INTIMAS.

Sei que toda a grande poesia é meticulosa,
ás vezes mentirosa no seu lugar comum.
Uma fala falha por vezes para que se possa sentir ou inteligir o outro lado da ignorância.
Por  vezes nada é fácil.
Construir uma sintaxe redentora,deixar no poema essa abertura quase total onde uma pessoa possa ser substituida não no abstrato ser do trato filosófico,
mas pelo espelho que sem imagem imagina uma realidade.

terça-feira, 17 de maio de 2011

SOU EU SEMPRE O CULPADO.SERÁ QUE SOU?

Será que sou eu sempre o culpado?
Estou farto de ser acusado!por isto por aquilo...
Muito mal devo ter feito na outra vida,
Até quando permanecerá esta ferida.

Não me importo se perco os amigos todos!...
Sei que fico com os valores essenciais.
Amigos,Amizade,animais racionais...sabem quem são?
Eu não,mas sei quem  sou,e mesmo assim
só em certas horas;ai de mim,
que a minha consciência me acusa.

Dou por fim este meu discurso,
O que me resta para dizer,
Não acuso ninguém,mas insisto em dizer:
-Será que sou sempre o culpado?
 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PROBLEMA DA POESIA.

Será que tenho tempo e génio para me reproduzir?
A vida começa a me cansar...
Aos poucos a lembrança de um outro pema,
interrompe-me a consciência.

Será que devo permanecer só em rascunhos?
ou completar um texto inacabado,
deixar-me ser levado pelas minhas raízes.
Não cabe a mim decidir...há juízes por aí?

Neste vai e vem de conflito interior...
nestas aguas turvas em que me afundo,
não sou mais nem menos inferior...
PORQUE.
Ainda tenho este desejo profundo!
Ainda provoco náuseas  por causa do meu odor!
Ainda tenho esperança de viver...um segundo. 

É URGENTE...

Estas palavras que escrevo...invento,
se DEUS quiser não serão as ultimas.
Não sei se é poema ou meras rimas,
mas sei que são escritas com sentimento.

Sei que nesta vida física e material,
somos apenas peregrinos com destino,
destino esse...não há um que seja igual,
assim como qualquer país,tem o seu próprio hino.

Neste mundo conturbado em que vivemos,
tão cheio de hipocrisia e preconceitos,
é urgente olharmos-nos aos espelhos,
e perceber como podemos mudar nossos defeitos.
Sim é verdade!
é urgente prender como se deve AMAR...
mas porque?...tudo um dia vai acabar,será.
Quem levanta a voz em favor da igualdade?

Vamos,mas vamos todos meditar.
Vamos pôr a mão na consciência...
depois pode parecer estúpido,
mas é urgente sentir que é essencial,
pelo menos para mim,
pois sei que sou apenas um simples animal;
um pouco racional. 


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Não sei de onde me vem.

Se não fosse esta certeza que não sei de onde me vem,
não comia nem bebia,nem falava com ninguém.
Acocorava-me a um canto,no mais escuro que ouvesse,
punha os joenhos à boca e viesse o que viesse.

Não fosse os olhos grandes do ingénuo adolescente,
a chuva das penas brancas a cair impretinente,
aquele incógnito rosto,pintado com tons de aguarela,
que sonha no frio encostado à vidraça da janela.

Não fosse a imensa piedade dos homens que não cresceram...
que ouviram,viram,ouviram e não perceberam,
essas máscaras selectivas,antologia do espanto,
flores sem caule,flutuando,no pranto do desencanto.

Se não fosse a fome e a sede
dessa humanidade exangue,roia as unhas e os dedos,
até os fazer em sangue.

quinta-feira, 24 de março de 2011

MEUS PECADOS.

Meus pecados me ferem
mais que espinhos cravados;
são fardos pesados que encontro;
que encontro em todos os lados.

Já nem sei o que faço
nesta estrada da vida,
esta ferida que se abre;em cada dia,
não é fingida é sofrida.

Como me poderes julgar?
eu não julgo!
somente me culpo,
por não sabre AMAR.

Neste momento e movimento que me rodeia,
apenas tenho uma ideia...
deitar-me ao silencio total,
porque amanha sei*
que o dia não vai ser igual. 

JÁ NÃO ACREDITO.

Já não acredito no ar que respiro...
e as conversas que ouço,
parecem-me todas daltónicas.

Ainda estou vivo! não sei;
são cólicas sim; é o que sinto;
provocadas pelo absinto da vida,da vida que vivo.

Sim,digo e não minto,
e insisto em dizer,que a única certeza!
sei que um dia vou morrer.

Depois aconteça lá mais para o fim,
porque a todos dô de bom agrado,
o que ainda resta de mim;
assim tal qual como sou,
se ainda estou vivo! já nem sei,
nem mesmo acredito no ar que respiro. 

VONTADE DE NADA.

Quando o meu sonho se realizar,
a todos vou contar...
mas até lá vou escrevendo 
o que sinto e o que invento.

Sinto ás vezes vontade de nada...
e o que invento é um fraguemento
do que me vai no pensamento.

Sim!um lamento improvisado
quando comigo estou zangado,
um sufoco que aperta; mas que desperta,
e também me liberta.

POBRE DE ESPÍRITO

Se só escrevo sobre mim,
não porque saiba o que sou,
é sim! por saber...
o pobre de espírito que sou.

Assim sendo...estou no mesmo espírito de Fernando Pessoa quando escreveu:
«Não quero nada,já disse que nada quero,
não me venham com conclusões nem com reacções bruscas,
muito menos com regras rígidas de seguir».

É  desta forma que eu me sinto,
não querendo nada, mas olhando sempre para a linha do horizonte;
onde o mar e o céu se encontram num profundo e terno beijo.
A magia que os une sem qualquer fingimento,
faz com que  a vida me traga a cada momento um novo pensamento.

Depois! depois tento lembrar
alegrias, esquecer tristezas,
pois dou-me conta... das incertezas com que vivo.
Assim continuamente,luto constantemente;
contra o meu interior,tentando encontrar a paz,
sem saber se sou capaz de conjugar o verbo AMAR. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Quantas vezes sós?

Quantas vezes nos sentimos sós
mesmo estando no meio de uma multidão.
Quantas vezes estamos certos da decisão certa,
mas não fazemos caso;
preferimos dar o passo na direcção errada e,
continuar na estrada da ilusão.

Sim,quantas vezes de tempos a tempos
ouvimos aquele silêncio insuportável,
sentimos aquela ânsia que se quer desviar da angustia.

Quantas vezes o pó que se come;
devolve em forma de nó o tempo passado;
só quem sofre poderá sentir o cataclismo.

Quantas vezes,mas mesmo quantas vezes,
não nos apetece atirar para o abismo,
Quantas vezes já não tivemos à beira do precipício;
onde nos alimentamos da mais fértil imaginação,
e pedimos aos deuses que nos leve de volta
àquele tempo de criança.

Quantas vezes não nos apetece ficar sós? 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Precisamos.

Precisamos de parar
por vezes,alguns momentos,
ouvir,falar,partilhar sentimentos.

Precisamos de ver,sentir
através dos olhos de alguém,
mas de quem?de quem não sabemos,
mas sabemos que precisamos
como de água para beber.

Precisamos de encontrar
um dia normal,termos consciência
que não há um se quer
que seja igual.

Precisamos de aprender
AMAR a vida,
abençoa-la antes que parta.

Precisamos de saber
que a vida, para ser vivida,
tem de ser envolvida
na vida de outras vidas.

Precisamos de nos lembrar,
que o dia de ontem
já esta no passado,
o dia de amanhã
ainda esta no futuro,mas
o dia de hoje é uma dádiva
que recebemos de DEUS. 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

RESPOSTA CERTA

Ás vezes  a resposta certa é,
aquela que nos permite 
entrar em acção,
porque por vezes as palavras
só atrapalham.
------------------------------
A vida para ser vivida
tem de ser envolvida
na vida de outras vidas.
--------------------------------
Não somos importantes por aquilo que temos,
mas sim por aquilo que somos como PESSOAS.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

VONTADE DE NADA.

Quando o meu sonho se realizar
a todos vou contar,
mas até lá vou escrevendo o que sinto
e o que invento.

Sinto ás vezes vontade de nada;
e o que invento,
é um fragmento
daquilo que me vai no pensamento.


Sim! um lamento improvisado
quando comigo estou zangado
um sufoco que aperta;
mas que desperta, e também me liberta.

Dividido por um desejo

                                
                           
Meu coração está dividido por um desejo;
sofro agora por não saber se,
prefiro morrer abraçado num beijo teu,
ou se prefiro viver agarrado à sensação
da minha ilusão.

Agarrado por uma sensação que não sinto,
perdido por uma ilusão que não vejo,
dividido por um desejo que não tenho.


Este dilema com que me debato,
despedaça a cada instante
este coração meu, que bate descompassada-mente;
sem pressa de viver e,ás vezes com vontade de morrer.
                      

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ALMA GÉMEA

                                      LIBERDADE
                             ..................................
   LANÇARÁS A TUA FORÇA SOBRE NÓS,E TEREMOS TODOS
 IGUALDADE,DEPOIS NAS ENCRUZILHADAS,NO MEIO DOS TUMULTOS
 BUSCAREMOS ESSE TEU NOME QUE À MUITO NÃO SE OUVE,
E,SE ALGUÉM QUISER PREVALECER CONTRA TI CERTAMENTE
RESPONDERÁS,MESMO NA ESCURIDÃO E TREVAS DA NOITE
DANÇAREI AO SOM DAS VOZES DE TODOS AQUELES QUE LUTAM POR MIM,
ANDAREI PELAS RUAS,PELAS PRAÇAS,ESPREITANDO PELOS CANTOS
DUVIDOSOS, PROCURANDO A LÍNGUA FALSA QUE FALA MENTIRA
E,ESPALHAREI SOBRE ELA AS MINHAS PALAVRAS DE VERDADE.  




         PORQUE  SOU A ALMA GÉMEA DA LEALDADE
    EU SOU  LIBERDADE.

PARA QUEM.

                           CAUSAS
                        ....................
Para quem são os ais que se ouvem?
Para quem os sofrimentos e, lamentos?
Para quem os pesares?para quem as guerras?
Para quem as queixas?
Para quem as feridas sem causa?
Para quem os olhos vermelhos de tanto chorarem?


Para quem não sei:
mas sei que a vida e a morte
caminham lado a lado;
o AMOR e o ódio,moram em frente um ao outro,
a tristeza e,a alegria dormem no mesmo quarto.



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

HÁ PESSOAS E PESSOAS

Há pessoas com quem se pode falar
outras que nos desviam o olhar,
Há pessoas que sabem partilhar
outras que nem se quer sabem o que é dar.


Há pessoas que sabem ajudar
outras que só sabem tirar,
Há pessoas com quem se pode estar
outras que só sabem maltratar.

Há pessoas que sabem AMAR
outras que só sabem odiar,
Há pessoas que sabem perdoar
outras que só sabem julgar.

Há pessoas que falam verdade
outras que preferem a falsidade,
há pessoas que lutam pela igualdade
outras que só têm vaidade.

Enfim:à pessoas e pessoas. 

SE FALO:NÃO.

Se falo do AMOR
é porque o sinto,
no sorriso das crianças
e no voo das pombas brancas.

Se falo do ciume
não porque o tenha,
é sim porque o vejo
ao lado da inveja.

Se falo da mentira
é porque a ouço, e vejo-a de mãos dadas à
intriga, e até dentro da igreja.


Se não falo da verdade,
não falo!
porque só vejo falsidade
e muita vaidade.

VIDA.

Vida!vida que passa:
passa como o vento,
e não espera por ninguém.

Para quê tanto ódio cruel,
para quê tanta gente impertinente
que não sabe viver,
pois que a vida é mais doce que do que o mel.

Se não compensam o AMOR e a alegria
no mundo conturbado em que vivem;
para quê essa gente que anda por aí,
e ainda por cima,
insistem em se darem com a mentira
fazendo da vida um mar de hipocrisia.


Só eu sei o que a vida me fazia;
se não fosse um composto de ilusões,
não era eu para DEUS! já mais seria...
-Que espera dos nossos corações,
e que nos leva à sua eterna alegria.



 
.

Acordar.

Sou a pausa entre o parar e caminhar,
porque não preciso de saber como devo repirar,
tenho-o feito desde o dia em que nasci
sem que ninguém me tivesse ensinado.

Sei estar quieto no decurso da actividade
e vibrante-mente activo no repouso,
porque o meu caso não é o único;
sei que sou um osso duro de roer
pois já sou avançado de idade.


O tempo! o tempo,esse nunca me parece suficiente
e,ocasionalmente perguntam-me,
como é que consegues fazer tudo?
respondo:porque tenho um rumo defendido.


Um dia dei-me conta que,para além de viver e sonhar,
existe algo muito mais importante...
-Acordar,e saber AMAR.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

..continuação brilhando na arte de pensar

Nunca na história um no auge da dor consegui motivar as pessoas a superarem o seu desespero, como Jesus. ELE conseguiu mudar o destino das pessoas até quando todo o seu corpo desfalecia.Conseguiu fazer um desgraçado agonizante voltar a sonhar. Como o fez?levando-o a transpor a janela do tempo e aspirar a algo indecifrável e incompreensível para a ciência :A vida eterna,a imortalidade.
Pouco tempo depois os seus olhos fecharam-se...

Jesus ensinou que vale a pena viver, apesar de todas as nossas perdas, dores e problemas.
Mesmo quando todas as células do seu corpo morriam e a sua emoção esmagada pela dor da crucificação, mesmo quando todos esperavam que ELE gritasse de dor fosse derrotado pela ansiedade, como qualquer um as portas da morte, ELE encheu dolorosamente o seu peito de ar e gritou: «Pai perdoa-os porque não sabem o que fazem».

ELE perdoou a quem não tinha perdão.ELE teve a coragem de perdoar aos seus carrascos. ELE não conseguia fazer inimigos,não se deixava invadir pelas mágoas e ressentimentos. Somente alguém tão livre pode caminhar pelos amargos labirintos da dor e ser tão altruísta,o homem Jesus fez poesia no caos.

Jesus era forte,seguro e emocionalmente estruturado,mas ao mesmo tempo, humano,gentil ,singelo e sincero, nós represamos as nossas emoções, mas ELE expressava-as.
Não tinha receio de chorar à frente das pessoas, quando sentia necessidade,falava sem constrangimentos da sua dor. No jardim das oliveiras disse:«a minha alma está angustiada até à morte».

AINDA HÁ CONTINUAÇÃO
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

BRILHANDO NA ARTE DE PENSAR...continuação

Pedro um dos grandes amigos de JESUS, negou-o três vezes,JESUS voltou-se para ele e alcançou-o com o olhar.Estava mutilado, ferido, mas livre por dentro. Pedro estava livre por fora, mas preso no medo.
JESUS abriu as janelas da sua mente e com o seu olhar penetrante quis dizer:
Pedro, podes negar-me,mas eu nunca me esquecerei  de ti.
podes rejeitar-me mas os meus olhos dizem que ainda te Amo e não desisto de ti.Quando a sua boca estava impedida de falar,ELE falava com os olhos.

Nunca na historia alguém no auge da dor geriu os seus pensamentos, caminhou de maneira digna no labirinto da emoção e fez gestos tão eloquentes. Brilhou no caos.  
Pedro saiu de cena profundamente perturbado. saiu e foi chorar. Cada lágrima que corria pelo seu rosto era um momento de reflexão. Cada lágrima era uma lição de vida.Pedro começou a amadurecer depois de conhecer os seus limites e fragilidades.Desse modo, o seu« eu» adquiriu ferramentas para gerir a sua ansiedade e reeditar o filme do seu inconsciente.
ele tornou-se forte com o seu gravíssimo erro.porquê? porque aprendeu a caminhar dentro de si mesmo.
Pedro achava que era forte e que nunca negaria o seu mestre,pois Amava-o muito.mas a sua inteligência foi bloqueada pelo medo.ele teve que percorrer o labirinto da sua alma e explorar áreas que não conhecia. desse modo, aprendeu grandes lições .Aprendeu a ser tolerante e flexível com os erros dos outros.Aprendeu a incluir e não julgar.Aprendeu a perdoar e não condenar.

JESUS era , continua a ser o mestre dos mestres, paciente para atingir os seus objectivos.Nada o desviava da sua rota. Nuca desistia da sua vida nem das pessoas que o rodeavam. ELE sabia que há momentos em que o mundo desaba sobre nós e, por isso, pensamos em recuar.Mas JESUS nunca apontava os defeitos das pessoas ou as punia, Encorajava-as sempre. Elas poderiam ser agressivas com ELE, mas ELE exalava doçura nos seus gestos.
Foi gentil com os seus opositores e manso com os seus carrascos.Queria que todos corrigissem as rotas das suas vidas e fossem felizes.

Quando JESUS  foi crucificado, um criminoso que estava a seu lado ouviu as suas palavras,observou o seu comportamento e, apesar de estar golpeado pela dor, começou a reflectir profundamente sobre a sua vida. ele estava a morrer numa cruz, nunca mais beijaria os filhos, teria carinho da mulher,abraçaria os amigos e contemplaria a lua as estrelas. Era apenas  um   desgraçado que se contorcia com dor.
Todavia,ele foi contaminado pela inteligência e pelo Amor de JESUS. Por isso saiu do anfiteatro da dor e começou a sonhar em superar a morte.
Voltou-se para JESUS e conseguiu ver o que ninguém via.Viu que por detrás de um corpo mutilado, das costas dilaceradas pelo chicote e o rosto cheio de hematomas, havia esperança de transcender a morte e viver uma vida para lá da cortina do tempo.
Para surpresa de todos, disse:JESUS,«lembra-te de mim quando chegares ao teu reino» e, JESUS  apesar do seu sofrimento e da dor respondeu-lhe:«ainda hoje estarás comigo no Paraíso»

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

BRILHANDO NA ARTE DE PENSAR...

                                           BRILHANDO NA ARTE DE PENSAR
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Houve um homem que viveu há muitos séculos e que não apenas brilhou em inteligência, mas teve uma personalidade intrigante, misteriosa e fascinante.
ELE conquistou uma fama indescritível e o mundo desde o seu nascimento comemora esse dia,todavia em detrimento da sua enorme fama,algumas áreas fundamentais da  sua inteligência são pouco conhecidas.

Ele destilava sabedoria diante das suas dores e era íntimo da arte de pensar.
Esse homem foi JESUS-CRISTO.

A sua historia teve particularidades em toda a sua trajectória, do seu nascimento à sua morte.
ELE  abalou os alicerces da historia humana por intermédio da sua própria historia.
o seu viver e seus pensamentos atravessaram gerações,varreram os séculos,embora nunca tenha procurado status social e politico.
Os escribas e os fariseus ,que eram intérpretes e mestres da lei, que possuíam uma cultura milenar rica,ficaram chocados com os seus pensamentos.

A sua vida sempre foi árida, sem nenhum privilégio económico e social.
raramente alguém passou pela sobrecarga de stress  por que JESUS passou.
Nasceu num estábulo. Com menos de dois anos já estava condenado à morte por Herodes.

O adolescente JESUS  tornou-se carpinteiro, porque foi ELE carpinteiro, e não um agricultor ou pescador? esta é uma questão importante.
Quando tinha trinta anos,começou a dizer pormenorizadamente como morreria, quando nem se quer havia uma ameaça de morte contra ELE.

Porque terá sido carpinteiro?JESUS  morreu com as mesmas ferramentas com que trabalhou: 
martelo,pregos, e madeira,as mesmas que um dia o destruíram.
JESUS cada vez que cravava um prego na madeira, provavelmente sabia que um dia as suas mãos  e pés seriam cravados numa cruz.

Quando falou ao mundo, mostrou ser a pessoa mais serena,tranquila e segura que pisou a terra.
para JESUS, o perdão tornou-se poesia e a tolerância, soneto. por isso ELE nunca desistia de ninguém, o seu AMOR era incondicional.
Tal AMOR protegia a sua memória contra o lixo social e tornava-o livre, sereno e seguro.




   

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Quais as palavras.

Quero compor um poema,
que sintas como eu te sinto,
como te vejo.
mas só quando,
beber do teu beijo: porque,


Procurei em todos os dicionarios
palavras para te descrever,
mas nem Mar se compara nem rios,
a esse teu jeito de ser.


Dou largas à imaginação,
vejo-te num Lírio, numa Rosa,
em prosas cantadas, fados enaltecidos,
esta é a voz que sai do coração.


Mereces mais, mas quais as palavras?
és única...autentica e genuina,
essa liberdade que exprimes do olhar
é tão natural como agua cristalina.


Ainda tens dentro de ti a menina,
o teu odor é como um bálsamo perfumado,
e eu bebo dele quando estás a meu lado,
leva-me contigo para lá da colina.




 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

RUAS AVENIDAS, VIDAS.

                                                    HIPOCRISIA
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Estas ruas, avenidas, e algumas vidas:
algumas até são lindas, mas nelas andam,
gentes com preconceitos, e desejos sem escrúpulos.

Chega: haja alguém que diga, basta de hipocrisia e avareza,
até quando a pobreza de alguns continuara a encher a barriga e os bolsos,
daqueles que esbanjam a seu belo prazer,
e ainda por cima se esconde atrás de mascaras pintadas,com tinta feita
de fingimentos e lamentos improvisados.


Oh, coitadas destas gentes que andam por ai:
Sim, é verdade, faço parte da sociedade,
mas não quero fazer parte da hipocrisia, nem com gentes de preconceitos,
mas sim da justiça,justiça é harmonia,amiga da verdade, e a verdade
é a ponte para o lado da amizade.


Haverá algo mais verdadeiro do que a liberdade
caminhando de mãos dadas com a igualdade?


Eu digo que não, porque não me quero tornar me sofredor,
muito menos me perdedor,mas a dor que esta sociedade provoca sinto-a ,
sinto de tal forma como se fosse golpeado por uma espada de dois gumes,
não cortado mas rasgado.


Faço uma pergunta?
serei o único,digo que não,
porque acredito que entre a multidão,na solidão, existe um coração
torturado e amargurado,que precisa de ser Amado e de alguém que lhe de a mão.


Não morrerei sem dar o melhor de mim,
pois para pior já basta assim.


Depois se tiver que ir vou,até ao mar mais fundo,
procurar para encontrar, uma nova forma de mudar este mundo,
tão cheio de hipocrisia, e de gentes com preconceitos, que até me dá azia-
 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

NÃO SEI SE SEI.

                                                       NÃO SEI SE SEI
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                                       De tudo o que tenho dito e escrito,
                                       nada tem sido ao acaso,
                                       sei que estou a um passo
                                       de descobrir a minha existência.

                                       Já perdi a inocência! não sei,
                                       muitas vezes falta-me a paciência,
                                       porque não tenho nenhuma experiência,
                                      apenas sei o que vai na essência
                                      da minha alma,e consciência.


                                      Sei que sou um mero peregrino,
                                      neste mundo em conflito,
                                     fico sempre aflito,
                                    quando vejo um sem-abrigo.


                                    Quem me dera poder saber,
                                    a raiz quadrada da evidencia,
                                    sem giz,sem borracha de apagar.


                                   Sem cientista nem ciência,
                                   quem me ensina a formula magica
                                   de conjugar o verbo AMAR.
,

SIMPLESMEENTE SIMPLES.

                                                                   SIMPLES  
                                                               --------------
                                                          Adormeço acordado,
                                                          acordo a dormir,
                                                          levanto-me cansado,
                                                          e deito-me a sorrir.

                                               Estes versos e prosas que invento,
                                               ás vezes saem-me da alma,
                                               outras tantas vezes com calma,
                                               saem-me simplesmente do pensamento.


                                              São momentos vividos sem prconceitos,
                                              resultados de dias perfeitos,
                                              são alegrias tristezas lembradas,
                                              resultado de memorias partilhadas. 


                                              Tenho o que sempre quis ter.
                                              ser feliz e sem medo de morrer,
                                             fiz de tudo para conseguir
                                             ter esta maneira de ser
                                             e fazer sempre alguém sorrir.
                                                                                          


 

A MINHA RUA

                                                     A MINHA RUA
                                                  -----------------------
                                                  A minha rua já foi toda:
                                                  verde,e azul,
                                                  a gora é escura e fria,
                                                  até mesmo de dia.

                                                 Enfim,a minha rua esta gasta,
                                                 de tanto cozer, línguas de maldizer,
                                                 antes estivesse crua,pois que a lua
                                                 já não quer nada com a minha rua.

                                                 As folhas,as folha secas vão caindo,
                                                 o nó que sinto na garganta,
                                                 é por causa do pó que vai subindo.

                                                Sinto-me obrigado a erguer a voz
                                                contra quem passa,
                                                porque quem passa
                                                escurece,e arrefece,
                                                o pouco verde,e azul,
                                                que resta na minha rua.