Eu que nunca serei poeta,
não renego à poesia o que respiro,o que sinto,
reprovo ou desejo.
Eu que nunca serei poeta,
não renego à mais legítima forma,
a forma de quem se sabe expressar,
exprimir simplicidade de quem AMA.
Eu que nunca serei poeta,
não renego sentir o estalar
dos armarios por abrir,
o silêncio dos soalhos,os dióspiros a sorrir.
Eu que nunca serei poeta,
mas sinto nas veias
um golpe de ideias,
não renego à lírica do piano
que ensina a lêr inovação.
Eu que nunca serei poeta,
porque me falta inspiração;
mas sinto o cheiro de modernidade,
na boutique da cidade.
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