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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

QUE ESTRANHA FORMA DE SER.

Tem vezes que às vezes
não consigo compreender
esta minha maneira de ser.

Dou voltas e reviravoltas
dentro de mim;
quando me encontro
falo em frases soltas.

Este dilema com que me debato,
não faz parte de mim,
nem tem arte,à parte disso
não fiz contrato
com o que possa aconteçer,
pois só quero é viver
dentro do meu próprio ser.

Quero...fugir,ter onde ir;
ficar mas não parar,
por os pontos nos iiis.
Voltar e recomeçar;
ouvir palmas,e alguém dizer:
-bis,bis.bis.

OS PUTOS

Os putos de sacola às costas
vão dando chutos na bola
a caminho da escola.

Tropeçam entre si,
caíem aqui, logo a seguir ali,
e a rir seguem em frente
felizes e contentes.

De nódoas negras,
faces vermelhas,
joelhos doridos,
cabelos suados escorridos;
assim chegam à escola,
cansasdos e ofegantes.

São estes putos estudantes,
que alguns vão chegar a doutores,
e outros  talvêz a bons jogadores.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

DÁDIVA DE POESIA.

Poesia:
Não é só escrever e fazer versos,
nem apenas construir rimas.
Ela esta nos caminhos mais diversos
e nas coisas mais simples e mais intimas!

Poesia:
É dar AMOR,CARINHO e AMIZADE,
uma palavra amiga ,um sorriso.
Pôr em tudo a grandeza da bondade,
dar-se inteiro se tanto for preciso!

Poesia:
É AMAR, dar as mãos ao nosso irmão,
socorre-lo na dor e na desgraça.
Inda que a paga seja a ingratidão
e o amargo do fel trnsborde a taça!

Poesia:
é, na alma e no porte ser gigante,
ter por guia a justiça e a verdade.
Fazer algo de bom e importante
em prol do bem-estar da humanidade!

Poesia :
é tudo isto e muito mais
que as pessoas não querem entender!...
Porque são loucamente materiais
e passam pela vida sem viver!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O SER DO POETA

O poeta não é um fingidor;
mas finge tão completamente
que até finge  que não sente dor.

O poeta tem escrito na alma
as prosas ainda não  inventadas;
carrega nos ombros com calma,
os Amores e disabores de vidas passadas.

O poeta é um contente,às vezes descontente;
não se dá com gente que não sente;
porque tem como lema...AMIZADE,
e SINCERIDADE.

O poeta não escreve só por escrever.
A grandeza e humildade do seu ser,
se  revela quando diz:
Não há tempo nem idade
para se sentir a felicidade.

Do poeta muito se pode dizer,
mas só quem é poeta sabe dar a conhecer
a sua verdadeira identidade,
e as palavras certas para o descrever.

NUNCA SEREI POETA.

Eu que nunca serei poeta,
não renego à poesia o que respiro,o que sinto,
reprovo ou desejo.

Eu que nunca serei poeta,
não renego à mais legítima forma,
a forma de quem se sabe expressar,
exprimir simplicidade de quem AMA.

Eu que nunca serei poeta,
não renego sentir o estalar
dos armarios por abrir,
o silêncio dos soalhos,os dióspiros a sorrir.

Eu que nunca  serei poeta,
mas sinto nas veias
um golpe de ideias,
não renego à lírica do piano
que ensina a lêr inovação.

Eu que nunca serei poeta,
porque me falta inspiração;
mas sinto o cheiro de modernidade,
na boutique da cidade.

NECESSIDADE.

Às vezes sinto a necessidade
de fechar os olhos
para realmente sentir
o que  me rodeia.

A felicidade da guitarra que toca,
as vozes das crianças,
os pios inovadores dos  passaros que voam,
os tristes e pezados passos de quem passa.

Esta novidade que passou a ser necessidade,
é tambem aflição;ouvindo o ruido
da minha consciência que me pode afligir!
Depois penso...será exigir de mais quere sentir!...

Sim,sei que estou perdido nesta confusão
de ideias e de sentidos,
desejo subretudo a cura,
mas como chegar à saude?


Neste preciso momento,
sei que posso não ter mais tempo.
e digo para mim mesmo,
é melhor fechar os olhos para sentir,
o que realmente  me rodeia.

COMEÇAR QUALQUER COISA DE NOVO.

Começar qualquer coisa de novo;
e que esse novo me caia em cima ,
como a inspiração do poeta.

Quem me lê? quem me desvenda?
talvêz isto que deixo escrito
não seja apenas escrita.
A minha alma grita
por falta da poesia.

É talvêz uma insensatez;
mas que fazer quando desejo atingir o impesável.

Quando acordo,acordo sempre assim para a vida;
dize-la despida ou nada dizer,
porque o nada talvêz seja um saber.

Não sei se sei alguma coisa:
mas sei que sou a presença de quem sou:
embora sobre o meu ser
pouco tenha para dizer.

Dizê-lo agora não é importante
neste instante,
porque cada palavra que escrevo
está em desiquilíbrio,e em metamorfose.

Vontade de querer.

Queria sentir como o poeta sente.
Queria vêr como poeta vê.
Queria falar como o poeta não mente.

Este desejo de querer ardente;
me transporta para fora da irracionalidade.
Quem me olha e quem me lê,
não sabe quem eu sou na realidade.

Sei que já sou avançado na idade;
mas gostava de reaprender
a brincar como as crianças.

Dar a todos um sonho de esperanças.
Conseguir com que alguns me podessem compreender,
porque  eu tenho por hábito dizer.

Não hei-de morrer :
-sem dar o menhor de mim;
pois para pior já basta assim.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

PEGADAS NA AREIA.

Uma noite tive um sonho.
Sonhei que passeava na praia com o meu senhor.
Enquanto passeava-mos, o Senhor mostrava-me
no firmamento cenas passadas da minha vida.

Por cada cena que passava reparei que ficavam
dois pares de pegadas na areia;
um que me pertencia, e o outro ao meu Senhor.

Quando a ultima cena passou;apercebi-me,
que nos momentos mais difíceis e tristes da minha vida,
vi apenas um par de pegadas na areia.
Fiquei triste e muito desiludido com o meu senhor.

Virei-me para ELE; e,disse-lhe.
Meu DEUS, à muitos anos atrás tu disseste -me
que se eu te seguisse;nunca me deixarias nem me abandonarias.
Eu sempre te segui e fiz tudo que me mandas-te...mas reparei
que nos momentos mais difíceis e tristes da minha vida,
somente havia um par de pegadas na areia!
não percebo porque me abandonas-te.

O meu Senhor respondeu-me:
-Meu querido filho;
quando somente  vieste um par de pegadas na areia
nos momentoss mais difíceis e tristes da tua vida;
esse par era o MEU;
porque nesses momentos eu te pegava ao colo.
......................................................................................
AUTOR DESCONHECIDO.
-



NADA SEI.

Não morrerei!
sem dar o melhor de mim;
pois para pior já basta assim.

Depois, se tiver que ir irei... até ao fim do mundo,
mesmo até ao mar mais fundo,
procurar porque sei  que encontrarei,
uma nova forma de me expressar.

Sim: porque nada sei ainda ,talvez um dia,
mas do que seria eu sem a minha loucura:
-Seria um pober sem alma;
que caminha sem rumo e se desvaneçe como o fumo.

Assim sendo:
- no meu delirio constante;
sinto vontade a cada instante
de falar ao mundo...

Das cores que as flores têm,
dos Amores,dos abraços dados com carinho,
dos beijos dados com ternura,
das crianças a brincar,
das noites de luar,
e de todas as pessosa que sabem AMAR.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

CARTA A UM FALSO AMIGO

Olá alcóol:
-estou-te a escrever para te dizer
que de ti não me esqueci.
Foste falso para mim,mas fica descansado,
não te guardo rancor-,apesar de tudo o que me fizeste sofrer.

Olha alcóol, comigo está tudo bem,
espero que contigo também.
Vou-te dar uma novidade,
deixei de beber e,nem sequer sinto saudade.

É verdade que por ti estive apaixonado
durante varios anos,
mas fui muito mal tratado,
e só me destes enganos
enquanto contigo convivi.

Sabes...pensava que eras meu amigo,
fizeste-me crêr que sem ti
não valia apena viver,mas um dia percebi,
que tu eras mais que um inimigo.

Tenho tido informações tuas,
sei que muitos dos teus amigos te estão a deixar,
assim como eu te deixei,mas não me peças desculpas,
pois contigo não quero mais andar.

Olha alcóol,fico por aqui,
muito mais te poderia dizer,
mas tenho mais que fazer,
quero que saibas que enquanto viver
de ti jamais me vou esqueçer.