Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

NOITE APÓS NOITE

Lá fora na rua,ao frio à chuva
ainda ninguém viu ou sentiu
a dor e o gemido
que sai dentro de uma caixa de cartão.

É o coitado do sem abrigo
que deitado dentro dessa caixa de cartão,
adormece cansado e abraçado
à tristeza e saudade de um tempo passado
autora à muito vivido,
no qual passava junto à lareira
o NATAL aquecido.

Agora já pouco lhe importa 
uma porta aberta ,
pois sabe que sempre pode contar
com uma caixa de cartão
algures espalhada espalhada pelo chão,
e assim noite após noite
adormece abraçado à tristeza e saudade
que trás dentro do seu coração

E nós que fazemos? nada,
porque tantas vezes passamos rente,
mas ficamos indiferentes
àquele que vemos deitado no chão com a mão estendida
à espera que lhe dêem um pouco de pão.

Não nos lembramos somente
que tem como nós coração,
mas que alem do pão,
precisa também,
de AMOR, CARINHO,e um pouco de compaixão.  

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Entrestecido poema

Oh entristecido poema
quem te enventou assim tão só
que choro por ti contente
e desfaço o nó que te prende.
Tu és presente
e mesmo estando ausente
sinto nessa tua essência
a inocência que me quer deixar.

Quem te inventou
com certeza não sabe amar
triste ou talvez não
qual a sensação de solidão

Sim, dou a mão à palmatória
entristecido és
mais do que possas
aconteça o que acontecer
hás-de ficar na história
assim tão só entrestecido.