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terça-feira, 31 de maio de 2011

TEORIAS... MENTIRAS...INTRIGAS.

É difícil dar o braço a torcer...
mas que fazer,dói tanto como a dor de cotovelo.
Reconhecer que se perdeu a razão,
dar a mão à palmatória é mais que uma victória.
Se houver coragem no confronto ácido com a realidade,
é como uma lufada de aragem fresca e suave,
que nos leva aos nossos sentidos mais profundos.

Teorias,são apenas teorias.
Há as mentiras que se misturam com as intrigas,
mas fiquem pois descansados,
não pretendo insinuar uma revolução sentimental,
pelo contrario:nem sequer é minha intenção...
apenas instaurar diferenças entre quem sente,
ou quem pretende inaugurar as suas convicções.

Neste conflito interior com que vivemos,
sabemos que no dia a dia a vida é uma constante viagem...
procuramos o momento perfeito para encontrar a coragem...depois dizer,
tens razão.
É com este mal-estar que a nossa consciência nos pode dar a humildade,
a paz de espírito, que à tanto tempo procuramos e que tanto desejamos.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Este jogo me atrai

Escrever o poema perfeito.
Uma poesia sem que seja mera utopia.
Permaneço por momentos saboreando este desejo,
vou mais longe,porque este jogo me atrai...penso para mim mesmo:
-Que pensamento este em busca da perfeição,
não sei se com razão a minha inteligência é pouca,e a confusão grassa patética.

Esta espécie de felicidade,este desejo e contentamento de criança fica aqui,
tal qual um residuo,uma essência,uma inspiração,não para inventar,
mas para dizer o que me vai na alma.
Embora dividido à época atual,ambíguo e contraditório,
só me sinto vivo nestas plagas poéticas,erigidas na memória que coincide em simples aventura.

SERÁ QUE POESIA É SÓ FAZER VERSOS E CONSTRUIR RIMAS?NÃO,
POESIA ESTÁ NOS CAMINHOS MAIS DIVERSOS,
E NAS COISAS MAIS SIMPLES E MAIS INTIMAS.

Sei que toda a grande poesia é meticulosa,
ás vezes mentirosa no seu lugar comum.
Uma fala falha por vezes para que se possa sentir ou inteligir o outro lado da ignorância.
Por  vezes nada é fácil.
Construir uma sintaxe redentora,deixar no poema essa abertura quase total onde uma pessoa possa ser substituida não no abstrato ser do trato filosófico,
mas pelo espelho que sem imagem imagina uma realidade.

terça-feira, 17 de maio de 2011

SOU EU SEMPRE O CULPADO.SERÁ QUE SOU?

Será que sou eu sempre o culpado?
Estou farto de ser acusado!por isto por aquilo...
Muito mal devo ter feito na outra vida,
Até quando permanecerá esta ferida.

Não me importo se perco os amigos todos!...
Sei que fico com os valores essenciais.
Amigos,Amizade,animais racionais...sabem quem são?
Eu não,mas sei quem  sou,e mesmo assim
só em certas horas;ai de mim,
que a minha consciência me acusa.

Dou por fim este meu discurso,
O que me resta para dizer,
Não acuso ninguém,mas insisto em dizer:
-Será que sou sempre o culpado?