A MINHA RUA
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A minha rua já foi toda:
verde,e azul,
a gora é escura e fria,
até mesmo de dia.
Enfim,a minha rua esta gasta,
de tanto cozer, línguas de maldizer,
antes estivesse crua,pois que a lua
já não quer nada com a minha rua.
As folhas,as folha secas vão caindo,
o nó que sinto na garganta,
é por causa do pó que vai subindo.
Sinto-me obrigado a erguer a voz
contra quem passa,
porque quem passa
escurece,e arrefece,
o pouco verde,e azul,
que resta na minha rua.
Entre a rua e o mundo vai o passo de um anão...
ResponderEliminarRui Lopes