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quinta-feira, 24 de março de 2011

POBRE DE ESPÍRITO

Se só escrevo sobre mim,
não porque saiba o que sou,
é sim! por saber...
o pobre de espírito que sou.

Assim sendo...estou no mesmo espírito de Fernando Pessoa quando escreveu:
«Não quero nada,já disse que nada quero,
não me venham com conclusões nem com reacções bruscas,
muito menos com regras rígidas de seguir».

É  desta forma que eu me sinto,
não querendo nada, mas olhando sempre para a linha do horizonte;
onde o mar e o céu se encontram num profundo e terno beijo.
A magia que os une sem qualquer fingimento,
faz com que  a vida me traga a cada momento um novo pensamento.

Depois! depois tento lembrar
alegrias, esquecer tristezas,
pois dou-me conta... das incertezas com que vivo.
Assim continuamente,luto constantemente;
contra o meu interior,tentando encontrar a paz,
sem saber se sou capaz de conjugar o verbo AMAR. 

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