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terça-feira, 20 de setembro de 2011

POEMA IMPERFEITO

Por agora não vou revelar
em que ponto me encontro:
-interessa-me possuir primeiro
um ponto de partida,visionar enquanto caminho,
o derradeiro ponto de chegada.

Quantos poemas foram escritos
ao longo do tempo?
Quantos ficaram perdidos,
e miseravelmente diluidos
sem terem feito história?

Deixo à filosofia
a sua elaboração masturbatória.
Olho,vejo ao longe a linha de chegada,
mas se até aqui nada se passou,
foi porque me desprendi de preconceitos,
e não me impto se me apontam o dedo.

Depois...com esta idade,
descubro o agora,estar aqui neste agora,
é meu problema,pois não é a hora que me importa,
é sim o dilema que tenho que resolver
enquanto não chegar ao ponto de chegada.

1 comentário:

  1. Olá Manuel,

    Sou o Rui que encontrou ontem, pelas ruas de Almada.
    Tal como lhe tinha prometido, estou aqui no seu blog e gostava de lhe agradecer pelo privilégio de poder ler as suas palavras.
    Palavras bonitas são, afinal, só palavras.
    Mas o Manuel escreve com o coração e com um sentimento verdadeiro e sincero que só é incunbido aos verdadeiros poetas.
    Poeta não é aquele que escreve de forma áspera amarrando-se às rigídas leis da forma e da rima de que se pensa que a poesia é feita.
    A sua poesia é fluida e transporta toda uma história de vida, da sua vida, com a qual todos se podem de uma forma ou de outra identificar.

    Fiquei comovido com a sua coragem e sinceridade quando falamos. Deus concedeu-me o privilégio de o conhecer, um homem sincero e extremamente inteligente.

    Obrigado por tudo Manuel, nunca esqueça Deus, agora que o encontrou.

    A mensagem que leu na Biblía para mim significou mais do que possa imaginar, era algo que eu estava a precisar de ouvir.

    Que Deus o abençoe grandemente e o guie no sentido da sua missão de vida.

    Saúde para si e para os seus filhos.

    Grande abraço,
    Rui

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