Por agora não vou revelar
em que ponto me encontro:
-interessa-me possuir primeiro
um ponto de partida,visionar enquanto caminho,
o derradeiro ponto de chegada.
Quantos poemas foram escritos
ao longo do tempo?
Quantos ficaram perdidos,
e miseravelmente diluidos
sem terem feito história?
Deixo à filosofia
a sua elaboração masturbatória.
Olho,vejo ao longe a linha de chegada,
mas se até aqui nada se passou,
foi porque me desprendi de preconceitos,
e não me impto se me apontam o dedo.
Depois...com esta idade,
descubro o agora,estar aqui neste agora,
é meu problema,pois não é a hora que me importa,
é sim o dilema que tenho que resolver
enquanto não chegar ao ponto de chegada.
Olá Manuel,
ResponderEliminarSou o Rui que encontrou ontem, pelas ruas de Almada.
Tal como lhe tinha prometido, estou aqui no seu blog e gostava de lhe agradecer pelo privilégio de poder ler as suas palavras.
Palavras bonitas são, afinal, só palavras.
Mas o Manuel escreve com o coração e com um sentimento verdadeiro e sincero que só é incunbido aos verdadeiros poetas.
Poeta não é aquele que escreve de forma áspera amarrando-se às rigídas leis da forma e da rima de que se pensa que a poesia é feita.
A sua poesia é fluida e transporta toda uma história de vida, da sua vida, com a qual todos se podem de uma forma ou de outra identificar.
Fiquei comovido com a sua coragem e sinceridade quando falamos. Deus concedeu-me o privilégio de o conhecer, um homem sincero e extremamente inteligente.
Obrigado por tudo Manuel, nunca esqueça Deus, agora que o encontrou.
A mensagem que leu na Biblía para mim significou mais do que possa imaginar, era algo que eu estava a precisar de ouvir.
Que Deus o abençoe grandemente e o guie no sentido da sua missão de vida.
Saúde para si e para os seus filhos.
Grande abraço,
Rui