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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PALAVRAS SEM DONO

Se a dúvida me vem roer
durante o desanimo que o espectáculo
do mundo me oferece a certas ou incertas horas,
intimamente sei tão certo,que essêncial me é viver
estas palavras sem dono.

Se não houver uma razão sobrepairando
sobre o meu impulso ou mesmo na minha intuição,
então consigo breves momentos em que posso datar
o presente real e  verdadeiro.

Não lamento qualquer acontecimento,
mas parece-me fundamental
publicar livros datados,tal qual são escritos
 na sua essência natural.

Assim sendo:
-cabe sempre ao escrevedor inserir
na malha do dizível o amplexo do inefável,
para depois devolvê-lo á historia literária.
como humilde proesa onde se vislumbra
a viagem constante do humano zelo.

Já agora:
é bom dize-lo,e é meu desejo de anunciar
a lição comedida, trazer ao sortilégio a insignificância
compulsada com olhares despertos;
e mesmo que não se compreenda bem as intenções
deste poema,dou ao menos a oportinidade
subltil de conter em mim uma existência própria e redentora.

4 comentários:

  1. É sempre bom vir aqui. :)

    ______

    www.mmeloup.wordpress.com

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  2. Obrigado pelos poemas. Margarida, Carolina e Fabio

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  3. Muito bom, dá gosto de ler

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  4. olá, Manuel, é o Jorge, aquele gaijo de óculos com quem falaste na semana passada no 77. Falamos sobre grupos e cantores de música portuguesa dos anos 70/80 e sobre a maneira de estar na vida. Assentei o teu blogue num papel de desconto do Dia e, como te prometi, vim ver o teu blog.
    Estou a gostar muito, já o adicionei aos meus favoritos, espero que estejas bem, ultimamente não tenho saído à noite, quando sair aviso-te, vou-te mandar um e-mail para também ficares com o meu.

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