Se a dúvida me vem roer
durante o desanimo que o espectáculo
do mundo me oferece a certas ou incertas horas,
intimamente sei tão certo,que essêncial me é viver
estas palavras sem dono.
Se não houver uma razão sobrepairando
sobre o meu impulso ou mesmo na minha intuição,
então consigo breves momentos em que posso datar
o presente real e verdadeiro.
Não lamento qualquer acontecimento,
mas parece-me fundamental
publicar livros datados,tal qual são escritos
na sua essência natural.
Assim sendo:
-cabe sempre ao escrevedor inserir
na malha do dizível o amplexo do inefável,
para depois devolvê-lo á historia literária.
como humilde proesa onde se vislumbra
a viagem constante do humano zelo.
Já agora:
é bom dize-lo,e é meu desejo de anunciar
a lição comedida, trazer ao sortilégio a insignificância
compulsada com olhares despertos;
e mesmo que não se compreenda bem as intenções
deste poema,dou ao menos a oportinidade
subltil de conter em mim uma existência própria e redentora.
É sempre bom vir aqui. :)
ResponderEliminar______
www.mmeloup.wordpress.com
Obrigado pelos poemas. Margarida, Carolina e Fabio
ResponderEliminarMuito bom, dá gosto de ler
ResponderEliminarolá, Manuel, é o Jorge, aquele gaijo de óculos com quem falaste na semana passada no 77. Falamos sobre grupos e cantores de música portuguesa dos anos 70/80 e sobre a maneira de estar na vida. Assentei o teu blogue num papel de desconto do Dia e, como te prometi, vim ver o teu blog.
ResponderEliminarEstou a gostar muito, já o adicionei aos meus favoritos, espero que estejas bem, ultimamente não tenho saído à noite, quando sair aviso-te, vou-te mandar um e-mail para também ficares com o meu.