Meus pecados me ferem
mais que espinhos cravados;
são fardos pesados que encontro;
que encontro em todos os lados.
Já nem sei o que faço
nesta estrada da vida,
esta ferida que se abre;em cada dia,
não é fingida é sofrida.
Como me poderes julgar?
eu não julgo!
somente me culpo,
por não sabre AMAR.
Neste momento e movimento que me rodeia,
apenas tenho uma ideia...
deitar-me ao silencio total,
porque amanha sei*
que o dia não vai ser igual.
Nos trilhos do silêncio... os meus sentimentos dos ensinamentos da vida...
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quinta-feira, 24 de março de 2011
JÁ NÃO ACREDITO.
Já não acredito no ar que respiro...
e as conversas que ouço,
parecem-me todas daltónicas.
Ainda estou vivo! não sei;
são cólicas sim; é o que sinto;
provocadas pelo absinto da vida,da vida que vivo.
Sim,digo e não minto,
e insisto em dizer,que a única certeza!
sei que um dia vou morrer.
Depois aconteça lá mais para o fim,
porque a todos dô de bom agrado,
o que ainda resta de mim;
assim tal qual como sou,
se ainda estou vivo! já nem sei,
nem mesmo acredito no ar que respiro.
e as conversas que ouço,
parecem-me todas daltónicas.
Ainda estou vivo! não sei;
são cólicas sim; é o que sinto;
provocadas pelo absinto da vida,da vida que vivo.
Sim,digo e não minto,
e insisto em dizer,que a única certeza!
sei que um dia vou morrer.
Depois aconteça lá mais para o fim,
porque a todos dô de bom agrado,
o que ainda resta de mim;
assim tal qual como sou,
se ainda estou vivo! já nem sei,
nem mesmo acredito no ar que respiro.
VONTADE DE NADA.
Quando o meu sonho se realizar,
a todos vou contar...
mas até lá vou escrevendo
o que sinto e o que invento.
Sinto ás vezes vontade de nada...
e o que invento é um fraguemento
do que me vai no pensamento.
Sim!um lamento improvisado
quando comigo estou zangado,
um sufoco que aperta; mas que desperta,
e também me liberta.
a todos vou contar...
mas até lá vou escrevendo
o que sinto e o que invento.
Sinto ás vezes vontade de nada...
e o que invento é um fraguemento
do que me vai no pensamento.
Sim!um lamento improvisado
quando comigo estou zangado,
um sufoco que aperta; mas que desperta,
e também me liberta.
POBRE DE ESPÍRITO
Se só escrevo sobre mim,
não porque saiba o que sou,
é sim! por saber...
o pobre de espírito que sou.
Assim sendo...estou no mesmo espírito de Fernando Pessoa quando escreveu:
«Não quero nada,já disse que nada quero,
não me venham com conclusões nem com reacções bruscas,
muito menos com regras rígidas de seguir».
É desta forma que eu me sinto,
não querendo nada, mas olhando sempre para a linha do horizonte;
onde o mar e o céu se encontram num profundo e terno beijo.
A magia que os une sem qualquer fingimento,
faz com que a vida me traga a cada momento um novo pensamento.
Depois! depois tento lembrar
alegrias, esquecer tristezas,
pois dou-me conta... das incertezas com que vivo.
Assim continuamente,luto constantemente;
contra o meu interior,tentando encontrar a paz,
sem saber se sou capaz de conjugar o verbo AMAR.
não porque saiba o que sou,
é sim! por saber...
o pobre de espírito que sou.
Assim sendo...estou no mesmo espírito de Fernando Pessoa quando escreveu:
«Não quero nada,já disse que nada quero,
não me venham com conclusões nem com reacções bruscas,
muito menos com regras rígidas de seguir».
É desta forma que eu me sinto,
não querendo nada, mas olhando sempre para a linha do horizonte;
onde o mar e o céu se encontram num profundo e terno beijo.
A magia que os une sem qualquer fingimento,
faz com que a vida me traga a cada momento um novo pensamento.
Depois! depois tento lembrar
alegrias, esquecer tristezas,
pois dou-me conta... das incertezas com que vivo.
Assim continuamente,luto constantemente;
contra o meu interior,tentando encontrar a paz,
sem saber se sou capaz de conjugar o verbo AMAR.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Quantas vezes sós?
Quantas vezes nos sentimos sós
mesmo estando no meio de uma multidão.
Quantas vezes estamos certos da decisão certa,
mas não fazemos caso;
preferimos dar o passo na direcção errada e,
continuar na estrada da ilusão.
Sim,quantas vezes de tempos a tempos
ouvimos aquele silêncio insuportável,
sentimos aquela ânsia que se quer desviar da angustia.
Quantas vezes o pó que se come;
devolve em forma de nó o tempo passado;
só quem sofre poderá sentir o cataclismo.
Quantas vezes,mas mesmo quantas vezes,
não nos apetece atirar para o abismo,
Quantas vezes já não tivemos à beira do precipício;
onde nos alimentamos da mais fértil imaginação,
e pedimos aos deuses que nos leve de volta
àquele tempo de criança.
Quantas vezes não nos apetece ficar sós?
mesmo estando no meio de uma multidão.
Quantas vezes estamos certos da decisão certa,
mas não fazemos caso;
preferimos dar o passo na direcção errada e,
continuar na estrada da ilusão.
Sim,quantas vezes de tempos a tempos
ouvimos aquele silêncio insuportável,
sentimos aquela ânsia que se quer desviar da angustia.
Quantas vezes o pó que se come;
devolve em forma de nó o tempo passado;
só quem sofre poderá sentir o cataclismo.
Quantas vezes,mas mesmo quantas vezes,
não nos apetece atirar para o abismo,
Quantas vezes já não tivemos à beira do precipício;
onde nos alimentamos da mais fértil imaginação,
e pedimos aos deuses que nos leve de volta
àquele tempo de criança.
Quantas vezes não nos apetece ficar sós?
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