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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Entrestecido poema

Oh entristecido poema
quem te enventou assim tão só
que choro por ti contente
e desfaço o nó que te prende.
Tu és presente
e mesmo estando ausente
sinto nessa tua essência
a inocência que me quer deixar.

Quem te inventou
com certeza não sabe amar
triste ou talvez não
qual a sensação de solidão

Sim, dou a mão à palmatória
entristecido és
mais do que possas
aconteça o que acontecer
hás-de ficar na história
assim tão só entrestecido.

2 comentários:

  1. olá Sr. Manuel este por ser o seu primeiro poema deve ser especial ... pois é lindissimo... parabéns pela força e coragem...

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  2. Ouvi este poema na 1ª pessoa, ao vivo, e enquanto o ouvia o autor me dizia: "Não quero bis ou palmas"... mas eu digo bis e bato palmas às palavras deste poeta...

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